Perdi a 1ª aula.
Vadio - Literatura:
- "Certezas e Contra-Certezas" - Doeu. Estou atrás da porta ainda.
- Aula sobre livros que não li. Estou com medo de que me arranque o prazer da descoberta, do desvendar do inusitado, da correlação dos nada's-a-ver'es, de atar os nós desfeitos, de desamarrar a obviedade. Do desentortar das entrelinhas para entortá-las ainda mais.
Titanic - História:
- Numismática: "Un Nuevo Sol" que carrego no pescoço.
- "Narrativa circular; eterno retorno; ação do Deuses."
A poesia prevalece. E eu atrás da porta a esperar. A fazer versos. Nada de errado nisso. Em verdade, não doi. Ou não percebo a dor. Não sei. - "Quanto mais evoluimos no aspecto tecnológico, mais involuimos nas relações e questões humanas."
Deveras. Robotizamo-nos. - Larguei mão do meu positivismo, meu exatismo. Rei'naugurei-me. A festa se deu recentemente. Levo-os debaixo do braço ainda, é verdade. Mas no aro que faço com os dedos, sopro bolhas de poesia. Por poesia entenda tudo. E tudo é uma coisa só.
- Sou uma criança de rebeldia fundamentada. Peço desculpas, Niemeyer, Nietzsche, Vinícius, Sartre, e agora vocês, Marx e Engels.
- "Luta de Classes" - isso me lembra um comentário de um amigo que muito me envaideceu; e me lembra um passarinho que por instantes voou lado a lado com o carro que dirigia, quando passeava com minha mãe pela avenida da praia. Em ambas situações soube consertar o pensamento que se me deu. Ainda bem.
Ledger - Matemática:
- Acho que o problema nunca é com o professor. Aquele que está ali a frente a trabalhar, com a cara amostra ao tapa, expondo-se. O problema sempre é da aptidão dos que estão a assimilar o que é passado ou não. Ou não.
- "Explementar" - esse eu não conhecia. Lembra-me "explanar", que remete a "plano", embora não em significado. Ou sim? Tornar plano, planificar, desfazer as curvas, desentortar entrelinhas. Tornar mais entendível. Deve haver uma bonita analogia que a etimologia explica.
- Não sei se pelo microfone apoiado no batente do quadro ou se pela impostação de sua voz... pronto, percebo, é o microfone.
Leea - Literatura:
- Ando enxergando demais. Tenho que tomar cuidado. Minha verdade há de prevalecer sempre. Zelo por isso. Mas o mesmo há de valer para a verdade do outro.
- Uma obra minha há de ter eu mesmo como narrador ainda. Um romance inteiro. Sem filtros. Eu ali. Loucura. Escrever é permear-se, fazer-se de filtro. Como poderei eu... ? Tentarei.
- "Avalassad...". Bobagem. Não só eu percebi. Houve um burburinho.
- Aula sobre livros que não li. Ei de escapar.
3 comentários:
ptas my boy... nao atrase mais! isso vicia 8-)
vou deixar pra ler mais tarde, pra nao perder minha primeira aula.. embora a vontade seja perder todas as aulas
amigo PTas.. invejo-te assitir aulas de historia.. ha tanta poesia nelas como na propria poesia! mas.. que historia e essa de "un nuevo sol" no pescoço? por acaso, adaptou-lhe ao gogo?
pvas:
Sei bem dos vícios acadêmicos... Mas, cara, veio-me um coisa legal que muito lembra Paulo Mendes Campos dos nossos idos tempos de Ensino Médio: toda aula é uma merda, mas se não formos como sabê-lo? E emendo ainda outra bobagem: as aulas são tão úteis quanto quisermos que sejam. Hein?
mastroianni:
A poesia em todo canto é a gente quem faz. Clarisse me disse. Não me inveje.
O dizeres "Un Nuevo Sol" ainda não. Mas o símbolo no gogó já estava.
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