Leão - Matemática:
- As armadilhas são muitas. Não sei se transcrevo o que ele acabou de dizer; não sei se conseguirei-me fundamentar sem páginas e páginas. Mas algo me sai: terrorismo funciona, porque o medo é real. Respeitemos o medo e procuremos saber sempre se o medo em questão é nosso ou do outro.
Tom - Matemática:
- A Matemática é assim às vezes toda poética. A gente fixa o universo que quer.
Tomé - Biologia:
- Planeta primitivo, 4.6 bilhões de anos, tempestades - Isso dá poesia.
- O compromisso com verdades externas é um problema. Castra-nos, limita-nos, impede-nos de criar, de contestar, de propor absurdos que muito nos fazem sentido. Por vezes temos tantas das mais terríveis certezas que apostamos alto, juramos a Deus e ao Capeta e muito nos impacientamos com os que se fazem contrários, os que nos dizem errados. Num nada de tempo - o tempo sempre passou rápido quando já é hora - , irremediavelmente estupefatos, abobalhados, comprovamo-nos enganados. Permitir-se errar, os que o fazem são provas vivas de quem nem tudo está perdido.
Andes - Geografia:
- "Tórrida" - a palavra sozinha já chama poesia.
Leitão - Física:
(Sem anotações.)
3 comentários:
são armadilhas para o leitor?
que notas de aula que nada. são versos, idéias, opiniões.
ai de ti, matemática, que não consegues despertar o aprendiz para compreender tua ciência, pois tudo em ti se transforma em poesia, tudo é escrita.
corrigindo:
"... pois tudo em ti (th) se transforma em poesia, tudo é escrita..."
será que peguei teu mal de editar?
Corei.
O mal de editar não se pega. A gente já vem com ele. Por isso que a gente passa a mão no cabelo. Um vez, duas, três vezes. Sem ver.
Ou pega, não sei.
Postar um comentário