(Ler post "Novos Horizontes" antes)
Leão - Matemática:
- Há de se tomar cuidado para não confundir o bizu com o método em si. O bizu é uma nova roupa, mais fácil de tirar. O nu ao fim é o mesmo. Mas quem disse que o gozo é que basta? O percurso vale mais. Mais e tanto quanto o fim.
- "Ir ao encontro do primeiro contato."
Tom - Matemática:
- Bom sinal que é encontrar dinheiro em roupas limpas. Dinheiro é lixo. Mas o papel de que é feito é feito de papel. E venceu um tremenda batalha contra uma lavagem ou duas.
- "Lógica" é uma palavra que não tem significado. Ia escrever "vazia de significado" mas não. Os dicionários não deveriam traduzi-la.
- "Sempre depois de Domingo vem uma Segunda." - eu não me arriscaria.
- "Não tem sol nem solução." D'ou'tro sentido: "(se) Não tem sol, não tem solução."
- "Eu tenho quantas bolas? Cicoenta-e-duas."
- Na prática, precisão arbitrária não há. Desenhar um quadrado, um quadrado mesmo, levaria uma eternidade. Medidas e retoques.
Tomé - Biologia:
- "Origem da vida - um tópico imutável."
Vou balançar esse alicerce. Afinal, para onde vão os pombos quando os pombos morrem?, perguntou-me alguém. - "A curiosidade é o despertar para o conhecimento."
Buscar porquês é manter-se acordado. - O problema do estudo como atividade compulsória é que se taxa o saber de inteligência e o não-saber de ignorância. Castra-se a dúvida sincera. Ri-se do tolo, o burro. Almeja-se o sucesso sem sentido das palmas não sinceras e da nota boa que nada de real conhecimento traduz.
- Estou a ouvir histórias em versões que já ouvi. Mudam-se as palavras, uns gracejos, uma coisinha ou outra. Mas nada se acrescentou. Há espontaniedade na reprodução - e é sincero meu riso - , não na criação. Saudades das aulas de Juarez Leitão e Carlos Augusto Viana.
- Professor deu um leve alfinetar em Jesus. Encontrei um cético, racionalíssimo. Um era-eu. Teremos boas conversas.
- "cortantes" como substantivo. Expressivo.
- Mal de San Lazaro. Lepra.
- Pescoço de cisne/ganso/pato/flamingo/pelicano/urubu. Pronto. Escolhi. Louis Pasteur e o experimento do pescoço de Urubu.
Andes - Geografia:
- Assisti a uma aula dele há uns anos. Só uma. Conheci-o com uma aspecto mais agradável. Nada digo da beleza. Olhos fundos demais agora. Só isso.
- Algo amarrado ao pulso direito dele me diz que não somos muito diferentes. Talvez ele se leve a sério demais. Teremos boas conversas.
- Rosa dos Ventos cheira a poesia.
- 23-56-56-24-7-365-48-48.
- Solstícios e Equinócios. Por que não estou surpreso? Setembro tem solstício - não equinócio, agora sei -, quando os hemisférios recebem calor com intensidade diferentes. Da próxima vez vou consultar meu mapa astral com mais cautela.
- Xi... Levantei a vista agora. O desenho no quadro diz-me o contrário. Setembro tem equinócio... mas...
- Trópico de Capricórnio corta São Paulo. São Paulo corta muita gente. Acho que é um revide. Mas perdoo-te, ési-pê. Deixaste-me boas marcas. Voltarei para revivê-las. Reavivá-las. Sempre.
Leitão - Física:
- "Independência é um dos princípios."
Assim, fora de contexto, sem mais explicações, fica bem melhor. Nem parece de uma aula de Física. - Há quem faça uma celeuma por ter de decorar as cores do arco-íris. Antes ter na memória as regras e convenções determinadas pela natureza - das quais não se pode escapar - que os absurdos e contradições que inventam os homens, contra os quais se deve lutar.
- Quantos Rio's no Brasil. Isso dá poesia.
- "A rosa não tem luz própria."
Vou balançar esse alicerce...
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