Andes - Geografia:
- "Mapas temáticos" - entre vários, havia o "Batimétrico". Ph me cutuca: "Ó o mapa do Batman". "O mapa do Batman ali, ó". Comédia, "Tô ligado, é tipo o mapa da bat-caverna, né..." digo.
Mas inevitavelmente começo a matutar. O batman só é batman e tudo vira bat-coisas em referência a 'bat', 'morcego' no inglês. Morcegos vivem em cavernas, regiões profundas. E, sim, o mapa batimétrico serve para representar profundidade. Certamente o morcego anglo-saxão recebeu o nome 'bat' por este estar relacionado àlguma característica sua - no caso, o hábito de viver em ambientes profundos e com pouca luminosidade, suponho.
Etimologia não é coincidência; as palavras, os nomes não são montados ao léu.
Trigonometria nada tem a ver com trigo, mas bem poderia, não? - "Fortaleza, que fica a 2º 46' ao sul da linha do equador..."
Olho para trás e digo para o Ph "égua, achei que era 3º 23'...". [E de fato achava; esse número me ficou na memória desde época do colégio, e sempre recorri a ele para justificar as chuvas, a quentura e o não-horário de verão daqui (conversas pelo sudeste...)]
Não demora muito, Ph vem com a sátira. Mãozinha no queixo como de quem está pensando, solta: "Égua mah, 2º 46'... achei que era 3º 23'... Ah, se bem que tem o movimento das placas tectônicas...". - Questão sendo resolvida no quadro, algo sobre um passeio de barco numa rota triangular. Norte-Sul, perpendicular para lá, 30º para cá. Contaral.
Ph comenta: "Égua mah, questão de matemática isso aí... Geografia só por que tem rio, é? Daqui a pouco, na prova de Biologia tem lá: 'Um animal se reproduzindo a 50 km/h...' ".
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Cocada - Biologia:
- Um pedaço de gravura bonita. Isso dá o quê? Já tive problemas com isso antes. Na época do caderninho. Eu encontrava uma "situação" notável e não sabia o que fazer dela. Texto? Versos? Música? E me doia.
Mas peguei a manha. E é fácil. Basta não interferir.
Inaugural vai ganhar mais um novo irmão.
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Titanic - História:
- "Mulher e amantes, juntos, amarrados e jogados ao rio" - Não queria tomar nota disso. Dá poesia. Sim, dá. Mas não minha.
- "Empalado."
Triste imagem.
Que tal "empalavrado"? Aí, sim. Morreria era duas, três vezes. Se mais, melhor.
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Tai - Biologia:
- Desde já peço desculpas pelo linguajar. Mas foi assim que aconteceu.
Falou-se de sanguessugas. Veio-me dúvida sincera. Dúvida com relação a terapia usando sanguessugas. Porque tem esse lance de não sentir a dor e tudo mais. Daí veio-me outra. E uma sanguessuga na língua? Deve lesar bastante, músculo, mó vascularizado e tal. Outra idéia me veio, mas não dei atenção. Nem precisou, no que comentei dessas duas perguntas que faria ao professor, Ph de sobressalto: "Eeei mah, imagina no pau!?". Eu, "Hehe, pois é, até pensei nisso também... Vixi mah, o pior é que tem os corpos cavernosos, a ereção depende da boa vascularização... Maaacho, a sanguessuga vai chupar sangue pra caralho! Eita! Pra caralho!!".
Não deu outra. Fui tirar as três dúvidas com o professor. Com direito a trocadilho final e tudo.