É quando o dever me chama que vem a mim rastejante e vagarosa essa vontade besta, preguiçosa, necessária de ser poeta. Deitado, eu, o mundo faz de propósito, nem quer que eu levante, providenciou estar ao alcance de minha direita o papel, ao alcance de minha esquerda a caneta; menor trabalho não me daria, a caneta vem sem tampa.
Não tenho apoio. Suspiro resignado um tudo bem carinhoso, gemido, e me deixo levar pelo cochilo que, não sei, veio rastejando também.
Sonho que escrevo.
Não tenho apoio. Suspiro resignado um tudo bem carinhoso, gemido, e me deixo levar pelo cochilo que, não sei, veio rastejando também.
Sonho que escrevo.
7 comentários:
Vai ser uma pena não me inaugurar mais cada vez que eu passar por aqui. Quero a versão impressa disso tudo, se isso tudo vier a se concretizar, literalmente, literariamente.
Continue dormindo, caro, nessas horas turvas e pesadas que o sono vem, somos quem somos de verdade, imortais poetas.
CONCURSO NO BLOG VANENEN: www.vanenen.blogspot.com.
http://3.bp.blogspot.com/_OX-49crdhvc/SwVpIDc7KHI/AAAAAAAAAyM/JfcMjxiYXdI/s1600/Copia+%282%29+de+Caratula.jpg
Troche
belo blog *-*
belo blog
Acorda e vai escrever, Thiago. Ou desenhar. ;D
Dormir y soñar, pero recuerda: nunca acallar sus palabras en silencio resignado.
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